segunda-feira, março 08, 2010

Vontade de. De enforcá-lo. De esquartejá-lo. De socá-lo. De cuspi-lo. De empurrá-lo ladeira abaixo. De afogá-lo. De agarrá-lo. De amá-lo. De roçá-lo. De suá-lo. De mordê-lo com toda a força da minha mandíbula. Mas eu o odeio. O odeio com toda a força do meu desejo. Do fundo das minhas entranhas eu o odeio. De dentro das minhas coxas. E veias bombeadoras de sangue para a minha língua nervosa por te engolir, meu cérebro em tilte e ansiedade sem dormir. Te odeio no final do dia e no início da madrugada. Na segunda e no domingo. Te odeio no meu pensamento, no meu texto, no meu ser ou não ser. E como se não bastasse, te odeio.

Um comentário:

ravel cabral jorge disse...

muito muito bom.