sexta-feira, março 05, 2010

Despertar. Dez horas de trabalho intenso da parte do cérebro que sonha. Ou da parte do espírito que sonha (vai saber quem é que sonha).
Acordei cansada de sonhar.

Aí era eu na Paulista tomando banho numa vitrine. Meu amigo passava caminhando, velho e grisalho, qual um Chaplin dos dias atuais, vestido de sobretudo e peles de raposa. Aí eu correndo e encontrando uma professora da USP que estava liderando um ritual de Ahayhuasca, na Paulista. Meus colegas da faculdade em transe, eu ao lado deles, conversando sobre banalidades. Eu de fora.
Aí era sempre assim: eu assistindo e o mundo acontecendo ao meu redor.
Mas quando era eu ali nua na vitrine deixava, tranquila, os outros assitirem.

O mundo me invadindo e eu me mostrando cada vez mais pra ele.

Que venha!

Um comentário:

cristina disse...

dói, dói muito, eu sei.
agora só tem que esperar passar porque passa e outros planos, corpos, peles, peças, sonhos, tudo virá, se assim tiver que ser, tudo pode acontecer... Estou com vc filha minha e sofro com vc e tô com vc e não abro e conte com essa aqui que é sua pra sempre e depois também.