segunda-feira, novembro 30, 2009

Dias depois um amigo ator me conta que estava bêbado na madrugada voltando para casa na Avenida Paulista ouvindo música no talo quando percebe um homem com uma arma apontada pros seus miolos.

Sonhos não são apenas sonhos.
Arma na cabeça. Eu fujo num descampado. Tento me esconder muito inutilmente. Ele me alcança. Choro grito esperneio. E falo. Você não pode me matar que eu tenho função neste mundo. Sou atriz. Você não pode me matar. Ele tira uma garrafinha do bolso contendo algum tipo de bebida alcoólica forte. Vira a garrafa goela abaixo, ingerindo coragem pra me matar. Grito mais. Sou atriz. Sou atriz. Me deixe em paz. E aquela pequena e prateada coisa mortífera apontada na minha cabeça. Ele desiste. Ele desiste! Venço a batalha. Acordo do sonho e leio na minha parede: a arte não ama os covardes. Aprendo diariamente com os sonhos e com a arte.

domingo, novembro 22, 2009

Das ventosasescamasemexplosão
Chama vulcão que arde
Chama: vulcão que arde
Urge

Semexplodir

Mexplodir

Me

explodir