quarta-feira, junho 21, 2006

Introdução...

Este é para escrever o que não faz sentido, o que não tem a lógica (precisa), o que não sente saudades.
Este é o que aguenta, forte, lúcido: um brinde!
É o que eu não conheço, o que estranho, que em mim se faz ausente.
É o que faz falta por ser deliciosamente proíbido, pecado, o original.
É este que me segue quando não sei pra onde ir. O que me consegue quando sou difícil, se já sou ou já o fui, não sei.
É este o das idéias inacabadas, que não sentem vergonha. O que se expõe, sem medo das avenidas e das palavras que nunca combinam.
Este é o que não sou, onde não vou, onde não estou. É aquele ali, atravessando a rua com os pensamentos sussurrantes. É aquele que procuro quando atravesso a São Luiz, aos trancos e barrancos.
Relance.

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