quarta-feira, junho 21, 2006

Dedicatória

Para todos os meus vivos e mortos. À minha antiga e presente vontade de viver. Vontade de crescer. Àqueles que se fixaram, aos parasitas, aos nojos e tesões. À minha meninice, meu medo, meu veneno. Para os que se aproximam devagar, sorrateiros e me tomam, susto! À tudo o que espero, ao sucesso e ao fracasso. Para o que me dôo e dói, fraca. Para a minha futura força, às transformações maiores, aos diabos e aos heróis. Aos errantes ao acaso, aos que dormem ao léu, sob o véu da cidade suicídio. Aos mortos. Aos semi-deuses, à Zeus, aos Zés... Para aqueles que ficam, sempre eles. Para nós que dormimos e acordamos esperando o dia nascer feliz. Para todos.

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