quinta-feira, junho 17, 2010

travessura

preciso cometer alguns assassinatos






então

de mãos manchadas: meus pais irmãos amores e amigos.
o sangue quente deles todos escorre.
daí eu toda entro num estado de transformar, sair do casulo.
daí eu toda diferente, toda outra, cabelo vermelho-sangue, aquela lá que eu busco.
a assassina impiedosa. sem frieza. coração batendo quente. bicho solto cão sem dono.

por enquanto é aguentar esse meio de caminho, de nem ser ou nãoser.

a minha travessia começa com alguns assassinatos.

ouviu, Tom?

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