sábado, janeiro 26, 2008

Ver de

Sonhei que eu toda nua, toda toda, rodava em cacos pela casa de minha vó. Subia escadas e escorregava de novo. A cada degrau conquistado, dois recuados, como é árduo. Sentia sopro de vento na barriga gelada, na pele de lagarto estirada ao sol. Depois já não era eu nem mundo, já não era nada que valesse a pena de contar. 
Tudo mentira. 
Como é fácil inventar sonhos.

3 comentários:

marcio castro disse...

pois é sofia, as palavras quina vida podem não estar presentes em seu blog, mas sempre os olhares azuis passam por aqui.

a facilidade do inventar vem da sensibilidade do olhar. beijos!

.ju mazzuchini. disse...

hahahahahahahahahahahahaha

inventa um pra mim?rs

Cristiano Gouveia disse...

inventar e ventar inventiva o espaço fundo branco, de sonhos, de sons, de sentidos, sendo vivos os desejos de criar.