segunda-feira, julho 25, 2011

Ah que saudades de escrever e só. E ponto. E já.

Escutando uma música maravilhosa do Itamar. Nova aquisição.

De barriga cheia de macarrão de tomate com mussarela de búfala e cerveja gringa.

Amo minha casinha, meu maridinho, minha vidinha maluca.

Tanta tanta crise e no final tá tudo bem, vai ficar tudo bem, confio, confio, confio. Porque não escolhemos o caminho mais fácil então tem que confiar. Troquei um trabalho de carteira assinada e salário bom por um trabalho artisticamente muito mais interessante e financeiramente muito pior. Mas se eu não escolho a arte ela nunca vai me escolher. E eu sempre vou escolhê-la. Como sempre fiz. E não me arrependo de nada, nem da minha escolha, nem da minha devoção, dedicação, anos de escola, não me arrependo.
Só ganhei com tudo isso. Desenvolvi um olhar pro ser humano, pra vida, pros outros, pro mundo, pra estética, pra configuração das coisas, pra desconfiguração das coisas, pro jeito que elas funcionam, não funcionam, deveriam funcionar, ou quebrar, pras brechas, pras frestas, pra janela que dá pro lado de lá do oceano, do tempo, pro fim das coisas e pro inacabado, pro infinito e pro nosso fim, que sempre se aproxima.

Por mais macarrão, cerveja gringa, cigarro, espiritualidade, cidade...

Tem fim.

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