terça-feira, dezembro 06, 2011

Antropófago

Foi gigante e libertador assistir ao Evoé - Retrato de um Antropófago, no dia 5 de dezembro de 2011, quando eu, caminhando com as minhas questões (barulhentas para mim, silenciosas para os outros), cansada desse fluxo de pensamentos egóicos, me deparei com um ser LIVRE, ATUANTE e VIVO do nosso tempo, na tela do espaço unibanco.
Entendi que fazer teatro é viver para ele e que o lance maior é o encontro com o outro, é escancarar as portas e ATUAR no mundo. Abrir o corpo, a mente, entregar a alma para o estado de catártico, quando nós somos tudo e NADA. Não importa o EU. Importa o corpo atravessado pelo raio do outro. Importa a alma eletrizada. Importa a VIDA. Isso SIM.
Zé Celso é um devoto da vida e neste ponto eu me encontrei com ele.

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