terça-feira, março 27, 2007

Bêbada das palavras. Já é madrugada acorda acorda acorda acorda. E tudo o que vem na mente emaranhada são cacos de músicas partidas e misturadas com pensamento. Ouço o estilhaçar de bemóis e sustenidos, de fás, sis e rés. Geme de loucura e de torpor. Queria saber escrever com a minha própria cabeça. Chega de música. Preciso do silêncio que se torna escasso neste centro de cidade grande, imensa e omissa. Sinto-me mais uma na boiada do trem. Nunca quis ser só mais uma. (Acho que ninguém de fato o quer). O que eu quis foi partir naquele momento mas não poderia. (Nunca se pode nada). Queria poder tudo. Qualquer coisa. Me virar do avesso e exibir as minhas tripas. Era isso o que eu queria com os meus textos e com o teatro.

4 comentários:

Tom Butcher Cury disse...

"Eu só queria ser normal"...
não são todos que querem mostrar as tripas não, pelo contrário, muitos tentam desessperadamente jogá-las de volta a carcaça quando essas saem descotroladamente para fora.
Tu rir, tu mont trop... (sei lá se tá certo)... Comecei aula de francês segunda feira!
Beijo!

Tom Butcher Cury disse...

"Eu só queria ser normal"...
não são todos que querem mostrar as tripas não, pelo contrário, muitos tentam desessperadamente jogá-las de volta a carcaça quando essas saem descotroladamente para fora.
Tu rir, tu mont trop... (sei lá se tá certo)... Comecei aula de francês segunda feira!
Beijo!

Anônimo disse...

Qdo venho aqui me lembro de mim. Engraçado...

Cristiano Gouveia disse...

toda vez que venho aqui, tb lembro de mim...

"to me guardando pra quando o carnaval chegar..."