domingo, outubro 01, 2006

Proparoxítona

Vida
me espera áspera
que venho sórdida
e escrevo póstuma


ou semi-lúcida

Espere-me no vão do momento-vôo

Que eu vou

Vida

me esqueça trágica
ou me beije ácida
que lhe sonho fétida

andando-te estúpida mente

...

Me escorra líquida
quando não mais puder máquina
Para, quem sabe?, lástima
No instante ínfimo


fino fino

Crepuscúlo

2 comentários:

marcio castro disse...

pelas rimas passeio ácido, sórdido e lúcido.

e me perco em minha lucidez.

merda! sou lúcido!

Cristiano Gouveia disse...

Prefiro as paroxítonas...

Maquína, Cocéga, lucído...hehehe

Belo texto!

que tal explorar mais um pouco e criar canção?

Provoco mesmo!! Faz aí!!

bjs