Queria desaparecer por instantes e voltar recém-nascida, maleável, opiniões em aberto, ingenuidade latente. Aí eu iria fazer tudo de novo. E tudo igual. Até chegar a este ponto-encruzilhada-precipício-propício e pensar: queria desaparecer por instantes.
Estive ausentemente doente. Ou seria doentemente ausente? O fato é que estive com a garganta em brasa e uma febre suada. Ficar doente só serve para agravar a melancolia e a solidão de se estar doente. Detesto. Engolindo mel atrás de mel, suco de laranja após suco de laranja, própolis, limão e dá-lhe homeopatia. E após uma boa dose de cama, depressão, dor nos ossos e suor, ufa, melhora-se, um pouco.
"É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte."
terça-feira, agosto 15, 2006
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2 comentários:
o olhar que se tem de dentro da doença pode ser melhor que o antibiótico que a vê de fora.
e viva o corpo que luta e mente que gira e calor que esfria os pensamentos...
tudo passando pelo baque traumático de uma boa febre.
voltei...periodo de doentismo computadoristico...mas, como diria a sabedoria de Nelson Ned, tudo passa, tudo passara...
o que fica sao os entremeios dos encontros...
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