Ilha do Cardoso, P.N.
não sei o dia
O que vai
embolado
fugido
escurraçado
Entrega nas mãos dos que construíram o mundo, os apetrechos da demolição
Aos que ficam
o resto
o troço
o canto inacabado
A lembrança de fogão enferrujado
panela sem tampa
tudo destrambelhado
E agora
é ficar
é erguer
refazer um pedacinho ao menos
igual não vai ser
não vai não
nunca mais.
quinta-feira, janeiro 07, 2010
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